Eu, poeta, vivo de variantes ilusões...
Todas enriquecidas por mirabolantes fantasias...
Atuam às vezes na calmaria, meditações,
As mesmas que antes eram asfixias!
No silêncio de escuras noites,
Vejo-te nos meus pensamentos ávida de carinho...
A tua ausência vira açoites,
Quando a realidade focaliza meu vazio ninho!
E a vida segue celeremente o seu destino,
Entristecendo mais o poeta que já sem tino,
Não encontra abrigo em teu coração!
E no firmamento negras nuvens circulam ao léu,
Tornando borrifado o azul do céu,
Causando no poeta mais dor
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